Existem diversos tipos de acnes no nosso corpo, a acne hormonal é uma delas, mas você sabe identificar quais são elas? Descubra mais!
A acne hormonal é um problema mais comum do que imaginamos entre as mulheres adultas. Tratam-se daquelas espinhas que aparecem na adolescência, que geralmente são causadas tanto por fatores genéticos quanto fatores hormonais.
O que muitas pessoas não sabem é que nem sempre elas são causadas somente pela falta de limpeza. Apesar de os produtos antiacne auxiliarem muito no tratamento, na maioria das vezes essas inflamações são sinais de alerta para outros problemas dentro do nosso organismo.
A verdade é que, muito provavelmente, as acnes irão aparecer em diversas etapas da nossa vida. Porém, se você já está na fase adulta e está percebendo que as acnes hormonais estão prestes a aparecer, o primeiro passo é investigar os motivos.
Com isso em mente, neste artigo, vamos te ensinar a diferenciar as acnes causadas pela falta de limpeza e cuidados com a pele daquelas causadas por problemas hormonais e quais são os tratamentos mais adequados. Confira abaixo!
As características da acne hormonal
A acne hormonal nada mais é do que espinhas e cravos na pele, que aparecem como uma forma de inflamação. O aparecimento deles se dá por conta da inflamação das glândulas sebáceas e da obstrução dos poros.
O controle das glândulas sebáceas ocorre principalmente pelos hormônios que produzimos no corpo. O estrogênio e a progesterona, quando produzidos em maior quantidade em relação aos outros hormônios do corpo, torna a nossa pele mais oleosa.
O excesso da produção de sebo é controlada pelos hormônios, como a testosterona, também presente no organismo das mulheres. Quando o sebo e as células mortas obstruem os poros, eles se tornam perfeitos para que bactérias se alojem em nossa pele e se multipliquem. Então, surgem as espinhas — e isso ocorre em todas as etapas da vida.
Puberdade
Durante a puberdade, é natural que os níveis de testosterona subam, tanto nos meninos quanto nas meninas. Isso acaba estimulando a produção de sebo nos folículos capilares, aumentando, por consequência, a quantidade de acne.
Menstruação
Na menstruação, as oscilações hormonais também podem ter impacto significativo. Não é à toa que a quantidade de acne antes da menstruação não é nenhuma novidade para as mulheres.
Gravidez
As mulheres que ficam grávidas também não escapam das acnes! No primeiro trimestre, a acne pode ser mais severa devido aos níveis de estrogênio em relação à progesterona, que oscilam durante a gravidez.
Menopausa
Até mesmo na menopausa a aparição das espinhas é possível. Isso ocorre por conta da variação de hormônios e a queda do estrogênio no corpo, que causa um desequilíbrio.
Independentemente da idade, as chances de aparecimento de acne existem! Por isso, é importante saber como lidar com o seu tipo de acne e a que profissional da saúde recorrer, caso seja necessário.
Como combater as acnes hormonais?
A prevenção pode ser feita por meio de bons hábitos de skincare. Adicionar produtos especializados para acne na sua rotina de cuidados, somado com cuidados de profissionais, como o dermatologista, é essencial.
Para diagnosticar as acnes com mais clareza, pode ser necessário fazer alguns exames. O dermatologista pode optar por diversas formas de combater a sua acne, desde tratamentos com sabonetes até medicações orais. Tudo vai depender do resultado dos seus exames.
No entanto, apesar de todos estes cuidados, as acnes podem continuar surgindo. Nesses casos, é indicado marcar uma consulta com outros profissionais da saúde, como um ginecologista. Ele vai saber analisar com mais clareza os problemas hormonais e outras causas para a acne.
Os anticoncepcionais são os medicamentos mais comumente receitados pelos médicos para a maioria dos casos. Pela sua concentração de estrogênio e progesterona, ele atua diretamente na redução do sebo na pele.
Ao unir os bons hábitos de autocuidado e de cuidado com a sua pele, somado ao acompanhamento de um bom profissional, é possível se manter livre das espinhas e dos cravos. E lembre-se: é importante realizar um acompanhamento regular com o seu dermatologista ou ginecologista para que não ocorra um efeito rebote durante o tratamento.