Tráfego pago X Tráfego orgânico: diferenças e vantagens de cada um

Ter público sempre é bom para um site, mas o gestor precisa saber como ele chega. Entenda mais sobre tráfego orgânico e tráfego pago.

Nenhum site se sustenta sem tráfego. Para um negócio, ele é fundamental, afinal, o público visitante é também o potencial consumidor do seu produto ou serviço. Mas qual é melhor: o tráfego orgânico ou o pago?

Uma dúvida comum entre os gestores de um site é se devem pagar para atrair o público ou deixá-lo vir naturalmente. Para decidir onde investir, primeiro é preciso conhecer bem os tipos de tráfego. Entenda as diferenças entre o tráfego orgânico e o pago.

O que é tráfego orgânico?

É o tráfego formado por pessoas que foram ao seu site espontaneamente, sem necessitar de anúncios no Google ou banners em outras páginas para atraí-lo. Elas são atraídas pelo conteúdo dele.

Um exemplo comum de tráfego orgânico é aquele que vem por palavras-chave. O usuário busca um determinado assunto, coloca a palavra-chave no buscador e visita um dos sites que aparecem na lista. Aquela visita foi orgânica, pois a visita foi impulsionada por uma pesquisa que o próprio usuário fez.

Conteúdo

O tráfego orgânico mostra como é importante investir em conteúdo relevante aliado a estratégias de SEO. Enquanto a qualidade é o que mantém as visitas no site, a otimização é o que faz com que o usuário chegue até ele.

Outro detalhe importante é que o conteúdo não só fideliza, mas também “educa” o usuário sobre seu produto ou serviço. Se ele ainda não o conhecia, vai aprender por que ele resolve a “dor” do seu potencial cliente — e por que ele deveria escolher o seu, e não o da concorrência. 

O que é tráfego pago?

Já o tráfego pago é exatamente o oposto: o público vem após visualizar um anúncio. Usando o exemplo anterior: o usuário faz a pesquisa, e o buscador abre a página de resultados. Em vez de clicar nos resultados orgânicos da lista, ele vai naquele em que aparece “anúncio” ao lado. Nesse caso, o tráfego foi pago, já que o site apareceu nos resultados de busca impulsionado por um determinado valor financeiro. 

Outra forma comum de tráfego pago aparece nas redes sociais. O usuário está olhando o feed e, de repente, aparece um post de uma página que ele não segue, com a palavra “patrocinado” embaixo. Quando ele visita o post, curte o anúncio ou visita o site linkado, torna-se tráfego patrocinado.

Critérios

Mas qual o critério de seleção para aparecer ao público? Muitas redes sociais contam com plataformas em que o usuário monta seu perfil de público. Com isso, ele mostra o anúncio para pessoas que estejam alinhadas àquele nicho especificado.

Com as ferramentas de busca, o que mais impacta é a palavra-chave. Na hora do desenvolvimento da campanha, o gestor vai estipular para quais termos ela deve aparecer. Por meio de um leilão, que leva como critérios o valor pago e a qualidade do anúncio, o anúncio vai aparecer para o usuário que utilizar aquelas palavras em sua busca.

O mais interessante do tráfego pago é que o público está mais “preparado” para adquirir seu produto ou serviço — já que, muitas vezes, ele clica no anúncio depois de buscar um produto específico.

Tráfego orgânico X tráfego pago: qual o melhor?

Curiosamente, não há nenhum tipo melhor. Como dito, todo público é bom, pois numa simples visita ele pode se interessar por seu produto ou serviço e virar cliente.

Cada tipo de cliente tem uma necessidade específica. O que vai de maneira orgânica deseja entender sobre uma determinada necessidade; já o que chega como tráfego pago procura um produto/serviço específico. 

No entanto, dois fatores vão prendê-lo ao negócio: o conteúdo (que vai desde até as especificações de um produto) e a experiência do usuário (que vai desde a navegação até a facilidade no check-out). Resumindo, os dois tipos de público são importantes, mas o que importa é o que eles vão encontrar ao chegar no seu site.