Facilidade para pagamento, tendência de valorização e oportunidade de personalizar o imóvel são algumas das vantagens de comprar um apartamento na planta
Comprar apartamento na planta oferece muitas vantagens para o consumidor. Além de mais tempo para diluir o pagamento, o imóvel tem maior potencial de valorização. Outros aspectos positivos são a possibilidade de personalização e a menor burocracia na hora da compra. Mas os muitos pontos positivos não eximem o comprador de realizar uma avaliação criteriosa, afinal, a aquisição da casa própria é um projeto de vida e, portanto, requer planejamento.
Antes de optar pela compra de um imóvel na planta, é necessário considerar quando pretende-se mudar, a organização financeira para o pagamento e a estrutura necessária para atender as necessidades da família, como o número de dormitórios, banheiros, se há garagem, varanda, dentre outras características do projeto.
Para quem não tem urgência na mudança, o apartamento na planta é uma alternativa vantajosa, pois o prazo até a data de entrega permite o parcelamento com valor mais acessível em comparação com o imóvel pronto. Além disso, a possibilidade de negociar diretamente com a construtora confere mais facilidade e menor burocracia ao processo.
O prazo até a entrega também permite o melhor planejamento de custos paralelos, como a compra de móveis e a própria mudança. O comprador também terá mais tempo para a organização pessoal, como a mudança de endereço de contas e assinaturas.
O fator “tempo” ainda pode assegurar mais uma vantagem: a valorização do imóvel. O valor de compra na planta é mais baixo do que o da unidade pronta. Também é preciso considerar que os lançamentos imobiliários podem impulsionar a atração de outros investimentos para o entorno, o que acarreta o crescimento e o desenvolvimento de uma região e resulta em maior valorização.
Ao comprar um apartamento na planta, o consumidor opta por uma moradia nova e que, inclusive, pode ser customizada durante as obras, desde que as interferências não prejudiquem o projeto. Algumas das personalizações que costumam ser permitidas são a troca do revestimento dos pisos, do modelo de louças, dos locais das tomadas, das cores das paredes, dentre outras exclusividades que devem ser negociadas com a construtora.
Aumento da demanda impulsiona oferta
A busca pela concretização do sonho da casa própria está em alta no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Só em julho de 2021 foram comercializadas 5.373 novas unidades residenciais na capital paulista, o maior mercado imobiliário do país, o que corresponde ao aumento de quase 24% frente a julho de 2020.
O aumento da demanda tem impulsionado a oferta. Ainda de acordo com a pesquisa do Secovi-SP, a cidade encerrou o mês de julho com 47.054 novas unidades à venda, o que significa um incremento de 3,5% em relação ao mês anterior. Já na comparação com julho de 2020, a alta é de quase 60%.
Nesta oferta estão incluídos imóveis na planta, em construção e prontos, que foram lançados desde agosto de 2018.
O que avaliar na hora de comprar
Na hora de comprar o imóvel na planta, a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor orienta a pesquisar sobre a construtora responsável pelo projeto e, se possível, visitar outros empreendimentos já realizados por ela. Outra recomendação é checar se a planta foi aprovada pela Prefeitura. Também é importante verificar se o Cartório de Registro de Imóveis tem informação sobre a incorporação do empreendimento.
O Secovi-SP alerta sobre a observação das características do projeto, como preço, localização, tamanho e posição do imóvel em relação ao sol. A entidade também destaca o cuidado de não comprometer mais de 30% da renda mensal com as parcelas.