Planejamento e responsabilidade são fundamentais para a decisão.
A maioria das pessoas adora. Ter um cachorrinho de estimação ajuda a socializar e a abrandar a ansiedade que o isolamento social pode causar em muitas famílias.
Antes de adotar um pet, é fundamental que o tutor tenha noção da responsabilidade que terá. Trata-se de um movimento importante na sua vida e na do animal.
O primeiro passo, antes de escolher o bichinho, é checar se na sua residência há um lugar apropriado para o pet, o que inclui um bom espaço, regras do condomínio e mesmo uma área dedicada exclusivamente ao cachorro.
Responsabilidade social
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, no Brasil, há 20 milhões de cães abandonados. Por isso, a família que opta por adotar um bichinho ao invés de comprá-lo, está tendo um ato de responsabilidade social.
A maioria dos animais em situação de rua não tem uma raça definida, são idosos ou doentes. Muitas famílias optam por esses bichos, mesmo com essas condições, e não se arrependem. A gratidão e o amor que recebem em troca vale cada contratempo que possam enfrentar.
Infraestrutura
Para poder receber o novo morador, é preciso que os futuros tutores se estruturem, a fim de garantir que o animalzinho tenha tudo o que precisa. Isso inclui comedouro e bebedouro adequados ao porte do pet, uma caminha confortável, brinquedos e, em alguns casos, roupinhas.
Também é importante providenciar uma guia para passear com o pet, assim como buscar uma clínica veterinária de confiança na qual possa levar o animal para consultas médicas, banho e tosa.
Rotina
É preciso que a família se prepare para algumas mudanças na rotina com a chegada do pet. Além de estabelecer horários para as refeições, é interessante que os tutores também especifiquem quem da família vai cuidar do fornecimento de água e ração diários para o animal.
Também é essencial entender que o pet vai precisar fazer passeios diários para gastar energia e que é preciso paciência para que ele consiga se adaptar ao novo lar — o que pode significar algumas escapadas de xixi pela casa.
Documentação
Algumas das melhores formas de buscar um pet para adoção são as Organizações Não Governamentais (ONGs) de abrigo de cães e gatos, o Centro de Zoonoses da cidade e as feiras de adoção.
Mesmo com a crise sanitária, muitas feiras virtuais têm sido realizadas para garantir que os cãezinhos abandonados consigam um novo lar e que novas famílias tenham mais amor e boa companhia.
Praticamente todos os lugares têm as mesmas exigências para a adoção de um pet:
- O tutor precisa ter mais de 21 anos;
- Deve apresentar RG, CPF e comprovante de residência (documentos básicos para a emissão do Registro Geral Animal, documento exigido em vários municípios);
- Deve assinar um termo de responsabilidade no qual se compromete a não abandonar o animal.
Essas medidas são importantes para incentivar a posse responsável. O abandono de animais é considerado crime e prevê desde pagamento de multa até 3 anos de reclusão. O tutor precisa ter em mente que um cachorro vive, em média, 12 anos. Logo, terá de ser responsável por sua vida e bem-estar durante todo esse tempo.
Durante o ato de adoção, o tutor pode questionar a instituição responsável sobre o seu estado de saúde. Na maioria dos casos os animais já vêm castrados, vermifugados e vacinados. De qualquer forma, adotar um bicho requer disponibilidade de tempo e paciência. Dê conforto e carinho a ele. E não se esqueça de ajudá-lo a gastar energia: isso também faz parte da saúde.
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