Formando uma força-tarefa para combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Federal (PF) e Polícia Civil de São Paulo deflagraram na manhã desta quarta-feira (25) a Operação Black Dolphin.
Agentes cumpriram 219 mandados de busca e apreensão em quatro Estados, sendo parte deles na região Metropolitana de Sorocaba (RMS).
Na RMS, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorocaba, Salto, Itu, Votorantim e Ibiúna. Além de São Paulo, a força-tarefa também atua nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Em nota, a Polícia Civil de São Paulo informou que os mandados de busca e apreensão são relacionados aos crimes de pedofilia, sequestro e tráfico internacional de pessoas.
A ação é coordenada pelo Delegacia Seccional de Polícia de São José do Rio Preto.
Já a PF detalhou que a ofensiva tem como objetivo localizar arquivos digitais compartilhados na Deepweb , “palco de atividades ilegais, onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil de forma a evitar uma possível operação policial.
A corporação indicou ainda que o nome da operação, Black Dolphin, em referência a uma prisão localizada na fronteira com o Casaquistão conhecida por abrigar presos condenados à prisão perpétua e “pelo rigor no tratamento dos detentos”.
“O nome foi escolhido em razão dos investigados afirmarem que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los; e que em razão de suas habilidades, somente a Colônia 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de detê-los”, registrou a PF em nota. (Com informações de Estadão Conteúdo)